quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ESTÁTICA

Definição

Agora passaremos a estudar o comportamento de um corpo quando ele está em equilíbrio estático, ou seja, parado. Por isso vamos analisar suas principais características, essa parte da mecânica recebe o nome de Estática. Dividimos a estática em dois tipos de análises diferentes:
  • Estática de  Ponto Material
  • Estática de Corpo Extenso


 Estática de Ponto Material

Define-se como ponto material todo corpo onde suas dimensões são desprezíveis para o cálculo.Quando nos referimos a análise do equilíbrio em um pronto material basta que a soma vetorial de todas as forças que agem sobre esse corpo é nula.
  

Estática de Corpo Extenso

Um corpo extenso é todo corpo que suas dimensões não podem ser desprezadas para a realização dos cálculos, Nesse caso devemos analisar a tendencia do corpo a entrar em rotação.Isso é chamado de Torque ou Momento. 



O momento é definido pela relação entre as força aplicada em um ponto e a sua distância do ponto de apoio da barra, ou seja, M=F.d, para que o corpo mantenha-se em equilíbrio a soma dos momentos tem que ser igual a 0.






Aprendizado Interativo 

  Balançando
Balançando
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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

MECÂNICA NO VESTIBULAR

Depois de finalizada as postagens sobre os principais tópicos sobre Mecânica, vou dizer para vocês como isso é cobrado nos vestibulares.
Se existe algum assunto que deva ser priorizado na hora de estudar é Mecânica ( não que os outros não devam ser estudados), mas esse é o tópico que mais cai no vestibular na área de física, principalmente porque é muito fácil encontrar exemplos dessa área da física no nosso cotidiano. É ano de Copa do Mundo e exercícios relacionados com futebol devem aparecer com grande frequência nas provas. Por exemplo a figura de um goleiro batendo um tiro de meta é uma grande oportunidade para perguntar algo sobre balística.

Mas o que mais cai de Mecânica?

As postagens desse blog tentaram dar prioridade para os assuntos mais cobrados, exercícios sobre carros, para falar de M.R.U. e M.R.U.V. são bem manjados, os famosos exercícios de bloquinho também estando presentes em quase todas as provas( Portanto saber resolver esse exercícios é essencial), Algo que também tem aparecido com bastante frequência é os exercícios sobre conservação de energia mecânica, e sobre as Leis de Kepler, esses tópicos estão cada vez mais frequentes.

Qual a diferença entre as provas?   

Os vestibulares adotam maneiras distintas de cobra o conteúdo, porém uma coisa é certa é preciso conhecer bem a matéria para a resolução das questões. A Fuvest e o Vestibular a Unicamp se assemelham na maneira de cobrar, costumam apresentar textos curtos deixando clara  o que é perguntado. A Unicamp tem execícios mais simples( o que não significa que é mais fácil) na sua primeira fase do que a Fuvest, porém a segunda fase desses vestibulares tem questões bem complexas( por isso fica a dica, ESTUDEM!).

O ENEM e a Vunesp normalmente apresentam exercícios mais contextualizados e normalmente tudo que é necessário para sua resolução está no texto, mas é necessário que tenha o conhecimento da matéria para a sua resolução.

Novas maneiras de cobrar?

Principalmente em Mecânica uma tendência é cada vez mais aparecerem execícios totalmente literais nas provas( Ou seja sem números, apenas letras), isso está muito mais presente nos vestibulares, e tende a aparecer muito mais, por isso treinar a resolução desse tipo de execício é importantíssimo para tem um bom desempenho nas provas.

BONS ESTUDOS!!!!!!

domingo, 15 de dezembro de 2013

TÉRMICA

O que é Térmica?

A Térmica é um ramo da Física que estuda os fenômenos térmicos como calor, temperatura, dilatação, energia térmica, estudo térmico dos gases etc. 

O que é Temperatura?

Para a compreensão da Física Térmica um dos principais conceitos que devem ser fixados é o que é temperatura? 
Temperatura é em termos técnicos o grau de agitação das moléculas, ou seja, quando aumentamos a temperatura de um corpo, estamos aumentando a agitação de suas moléculas.

O que é calor?

Outro conceito muito importante para compreender o que vem a seguir é o que é calor?
Calor é energia térmica que é transmitida de um corpo com maior temperatura para um de menor temperatura.

Diferença entre Calor em Temperatura

Esses são conceitos muito confundidos e na linguagem comum acabam sendo considerados como iguais, porém fisicamente são dois conceitos distintos como vemos acima. Embora eles estejam muito ligados.
Temperatura é o grau de agitação das moléculas, e podemos dizer que quanto maior é essa agitação, maior é a energia cinética das moléculas, portanto podemos dizer que quanto maior a temperatura de um corpo mais calor ele tem.Portanto é importante fixar que um conceito depende do outro, mas são coisas diferentes.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

QUANTIDADE DE CALOR

Definição

Calor 

 É a transferência de energia térmica entre corpos com temperaturas diferentes.
A unidade mais utilizada para o calor é caloria (cal), embora sua unidade no SI seja o joule (J). Uma caloria equivale a quantidade de calor necessária para aumentar a temperatura de um grama de água pura, sob pressão normal, de 14,5°C para 15,5°C.
A relação entre a caloria e o joule é dada por:
1 cal = 4,186J
Partindo daí, podem-se fazer conversões entre as unidades usando regra de três simples.
Como 1 caloria é uma unidade pequena, utilizamos muito o seu múltiplo, a quilocaloria.
1 kcal = 10³cal

Calor sensível

É denominado calor sensível, a quantidade de calor que tem como efeito apenas a alteração da temperatura de um corpo.
Este fenômeno é regido pela lei física conhecida como Equação Fundamental da Calorimetria, que diz que a quantidade de calor sensível (Q) é igual ao produto de sua massa, da variação da temperatura e de uma constante de proporcionalidade dependente da natureza de cada corpo denominada calor específico.
Assim:
Onde:
Q = quantidade de calor sensível (cal ou J).
c = calor específico da substância que constitui o corpo (cal/g°C ou J/kg°C).
m = massa do corpo (g ou kg).
Δθ = variação de temperatura (°C).

 Mudança de Estado Físico

Calor latente

Nem toda a troca de calor existente na natureza se detém a modificar a temperatura dos corpos. Em alguns casos há mudança de estado físico destes corpos. Neste caso, chamamos a quantidade de calor calculada de calor latente.
A quantidade de calor latente (Q) é igual ao produto da massa do corpo (m) e de uma constante de proporcionalidade (L).
Assim:
A constante de proporcionalidade é chamada calor latente de mudança de fase e se refere a quantidade de calor que 1g da substância calculada necessita para mudar de uma fase para outra.
Além de depender da natureza da substância, este valor numérico depende de cada mudança de estado físico.


Curva de aquecimento

Ao estudarmos os valores de calor latente, observamos que estes não dependem da variação de temperatura. Assim podemos elaborar um gráfico de temperatura em função da quantidade de calor absorvida. Chamamos este gráfico de Curva de Aquecimento:
 



Simulação

Formas de energia e transformações de energia



Formas de energia e transformações de energia
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Estados da Matéria: Básico

Estados da Matéria: Básico
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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

MÁQUINAS TÉRMICAS

Definição

As máquinas térmicas  são máquinas capazes de converter calor em trabalho. Elas funcionam em ciclos e utilizam duas fontes de temperaturas diferentes, uma fonte quente que é de onde recebem calor e uma fonte fria que é para onde o calor que foi rejeitado é direcionado.
A respeito das máquinas térmicas é importante saber que elas não transformam todo o calor em trabalho, ou seja, o rendimento de uma máquina térmica é sempre inferior a 100%.


 

Rendimento de uma máquina térmica

Usando o princípio de conservação de energia, temos:
Q1 = t + Q2 → t = Q1 – Q2
O rendimento de uma máquina térmica é a razão entre a potência útil, trabalho produzido pela máquina térmica, e a potência total calor fornecido a máquina térmica pela fonte quente:









Ciclos termodinâmicos e Máquinas térmicas



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

CICLOS TÉRMICOS

Definição

Define-se como ciclo termodinâmico  a sequência repetitiva de transformações físicas produzidas por um sistema a fim de realizar trabalho. Os ciclos termodinâmicos são a base do funcionamento de motores de calor, que operam a maioria dos veículos no mundo. Veja alguns exemplos de ciclos termodinâmicos e os tipos de motores de calor que os mesmos representam:

Ciclo de Carnot

O ciclo de Carnot, proposto pelo engenheiro francês Nicolas Léonard Sadi Carnot, é considerado um ciclo termodinâmico ideal, representando apenas o funcionamento teórico de uma máquina. Este ciclo reversível é formado por duas transformações isotérmicas, que se alternam com duas transformações adiabáticas. Todas as trocas de calor são isotérmicas neste ciclo.

 

 

Aulas sobre ciclos térmicos


 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

TERMODINÂMICA

Definição

A termodinâmica é o ramo da física que estuda as relações entre o calor trocado, representado pela letra Q, e o trabalho realizado, representado pela letra w, num determinado processo físico que envolve a presença de um corpo e/ou sistema e o meio exterior.

Calor e Energia

Calor é energia térmica em trânsito, que ocorre em razão das diferenças de temperatura existentes entre os corpos ou sistemas envolvidos.
Energia é a capacidade que um corpo tem de realizar trabalho.

Leis da Termodinâmica

Primeira Lei da Termodinâmica 

 Essa lei diz que o calor trocado com o meio externo pode ser expressa através da soma da variação da energia interna e o trabalho realizado por ele durante uma determinada transformação. 

As transformações que são estudadas na primeira lei da termodinâmica são:

Transformação isobárica: ocorre à pressão constante, podendo variar somente o volume e a temperatura;
Transformação isotérmica: ocorre à temperatura constante, variando somente as grandezas de pressão e volume;
Transformação isocórica ou isovolumétrica: ocorre à volume constante, variando somente as grandezas de pressão e temperatura;
Transformação adiabática: é a transformação gasosa na qual o gás não troca calor com o meio externo, seja porque ele está termicamente isolado ou porque o processo ocorre de forma tão rápida que o calor trocado é desprezível.

Segunda Lei da Termodinâmica 

Enunciada pelo físico francês Sadi Carnot, essa lei faz restrições para as transformações realizadas pelas máquinas térmicas como, por exemplo, o motor de uma geladeira. Seu enunciado, segundo Carnot, diz que:

Para que um sistema realize conversões de calor em trabalho, ele deve realizar ciclos entre uma fonte quente e fria, isso de forma contínua. A cada ciclo é retirada uma quantidade de calor da fonte quente, que é parcialmente convertida em trabalho e a quantidade de calor restante é rejeitada para a fonte fria.



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terça-feira, 22 de outubro de 2013

GASES PERFEITOS

Lei geral dos gases perfeitos


A equação que relaciona dois estados diferentes de uma transformação gasosa desde que na haja variação na massa do gás.

Considerando um estado (1) e (2) que:  




Energia Interna

Se o sistema em que a energia interna está sofrendo variação for um gás perfeito, a energia interna será resumida na energia de translação de suas partículas, sendo calculada através da Lei de Joule:
Onde:
U: energia interna do gás;
n: número de mol do gás;
R: constante universal dos gases perfeitos;
T: temperatura absoluta (kelvin).

Como, para determinada massa de gás, n e R são constantes, a variação da energia interna dependerá da variação da temperatura absoluta do gás, ou seja,
  • Quando houver aumento da temperatura absoluta ocorrerá uma variação positiva da energia interna .
  • Quando houver diminuição da temperatura absoluta, há uma variação negativa de energia interna.
  • E quando não houver variação na temperatura do gás, a variação da energia interna será igual a zero.




Trabalho de um gás
o trabalho realizado por um sistema, em uma transformação com pressão constante, é dado pelo produto entre a pressão e a variação do volume do gás.
Quando:
  • o volume aumenta no sistema, o trabalho é positivo, ou seja, é realizado sobre o meio em que se encontra (como por exemplo empurrando o êmbolo contra seu próprio peso);
  • o volume diminui no sistema, o trabalho é negativo, ou seja, é necessário que o sistema receba um trabalho do meio externo;
  • o volume não é alterado, não há realização de trabalho pelo sistema.


Vídeo Aulas






Propriedades dos Gases

Propriedades dos Gases
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segunda-feira, 21 de outubro de 2013

TÉRMICA NO VESTIBULAR

                Essa é a área da física menos presente nas provas, o que não significa que não deva ser estudada, porém pode ser dada uma atenção menor do que a matérias de mecânica e eletricidade.
             As questões de física térmica costumam ser MUITO conceitual, o que significa, que para responde-las é necessário conhecer bem a matéria. Questões assim costumam ter baixo índice de acerto, por isso acerta-las ajuda a ter uma classificação muito melhor.
          A prova da FUVEST e da UNICAMP costumam ter questões envolvendo física térmica com elétrica, envolvendo assuntos presentes no cotidiano de qualquer pessoa, como um chuveiro elétrico por exemplo. As questões dessas provas estão se tornando literais e isso é uma tendencia da maioria das provas.
           A prova da UNESP costuma ter questões mais contextualizadas, assim como o ENEM, porém também exigem o aprendizado da matéria, sem isso se torna impossível resolve-las.

Espero ter ajudado.

BONS ESTUDOS!!!!!

  

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

FÍSICA ÓPTICA


 Definição

Óptica é o ramo da física que estuda os fenômenos relacionados à luz. Devido ao fato do sentido da visão ser o que mais contribui para a aquisição do conhecimento, a óptica é uma ciência bastante antiga, surgindo a partir do momento em que as pessoas começaram a fazer questionamentos sobre o funcionamento da visão e sua relação com os fenômenos ópticos.  

 Princípios fundamentais da Óptica

Os princípios fundamentais da óptica são:
1º - Princípio da Propagação Retilínea: a luz sempre se propaga em linha reta;
2º - Princípio da Independência de raios de luz: os raios de luz são independentes, podendo até mesmo se cruzarem, não ocasionando nenhuma mudança em relação à direção dos mesmos;
3º - Princípio da Reversibilidade da Luz: a luz é reversível. Por exemplo, se vemos alguém através de um espelho, certamente essa pessoa também nos verá. Assim, os raios de luz sempre são capazes de fazer o caminho na direção inversa.



Meios de propagação da luz


A luz pode ser propagada em três diferentes tipos de meios.
Os meios transparentes permitem a passagem ordenada dos raios de luz, dando a possibilidade de ver os corpos com nitidez. Exemplos: vidro polido, ar atmosférico, etc.
Nos meios translúcidos a luz também se propaga, porém de maneira desordenada, fazendo com que os corpos sejam vistos sem nitidez. Exemplos: vidro fosco, plásticos, etc.
Os meios opacos são aqueles que impedem completamente a passagem de luz, não permitindo a visão de corpos através dos mesmos. Exemplos: portas de madeira, paredes de cimento, pessoas, etc.




quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O QUE É LUZ?

Comportamento e princípios

A luz, ou luz visível como é fisicamente caracterizada, é uma forma de energia radiante. É o agente físico que, atuando nos órgãos visuais, produz a sensação da visão.
Energia radiante é aquela que se propaga na forma de ondas eletromagnéticas, dentre as quais se pode destacar as ondas de rádio, TV, microondas, raios X, raios gama, radar, raios infravermelho, radiação ultravioleta e luz visível.
Uma das características das ondas eletromagnéticas é a sua velocidade de propagação, que no vácuo tem o valor de aproximadamente 300 mil quilômetros por segundo, ou seja:
Podendo ter este valor reduzido em meios diferentes do vácuo, sendo a menor velocidade até hoje medida para tais ondas quando atravessam um composto chamado condensado de Bose-Einstein, comprovada em uma experiência recente. 

Conceitos básicos

Raios de luz
São a representação geométrica da trajetória da luz, indicando sua direção e o sentido da sua propagação. Por exemplo, em uma fonte puntiforme são emitidos infinitos raios de luz, embora apenas alguns deles cheguem a um observador.
Representa-se um raio de luz por um segmento de reta orientado no sentido da propagação.
Feixe de luz
É um conjunto de infinitos raios de luz; um feixe luminoso pode ser:
  • Cônico convergente: os raios de luz convergem para um ponto;
  • Cônico divergente: os raios de luz divergem a partir de um ponto;
  • Cilíndrico paralelo: os raios de luz são paralelos entre si.


Fontes de luz

Tudo o que pode ser detectado por nossos olhos, e por outros instrumentos de fixação de imagens como câmeras fotográficas, é a luz de corpos luminosos que é refletida de forma difusa pelos corpos que nos cercam.
Fonte de luz são todos os corpos dos quais se podem receber luz, podendo ser fontes primárias ou secundárias.
  • Fontes primárias: Também chamadas de corpos luminosos, são corpos que emitem luz própria, como por exemplo, o Sol, as estrelas, a chama de uma vela, uma lâmpada acesa,...
  • Fontes secundárias: Também chamadas de corpos iluminados, são os corpos que enviam a luz que recebem de outras fontes, como por exemplo, a Lua, os planetas, as nuvens, os objetos visíveis que não têm luz própria,...
Quanto às suas dimensões, uma fonte pode ser classificada como:
  • Pontual ou puntiforme: uma fonte sem dimensões consideráveis que emite infinitos raios de luz.
  • Extensa: uma fonte com dimensões consideráveis em relação ao ambiente.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

REFLEXÃO E REFRAÇÃO

Definição

Reflexão é o fenômeno que consiste no fato de a luz voltar a se propagar no meio de origem, após incidir sobre uma superfície de separação entre dois meios.
Refração é o fenômeno que consiste no fato de a luz passar de um meio para outro diferente.
Durente uma reflexão são conservadas a frequência e a velocidade de propagação, enquanto durante a refração, apenas a frequência é mantida constante.

Tipos de Reflexão e Refração

Reflexão e refração regular

Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície totalmente lisa, ou tranquila, desta forma, os feixes refletidos e refratados também serão cilíndricos, logo os raios de luz serão paralelos entre si.

Reflexão e refração difusa

Acontece quando, por exemplo, um feixe cilíndrico de luz atinge uma superfície rugosa, ou agitada, fazendo com que os raios de luz refletidos e refratados tenham direção aleatória por todo o espaço.

Reflexão e refração seletiva

A luz branca que recebemos do sol, ou de lâmpadas fluorescentes, por exemplo, é policromática, ou seja, é formada por mais de uma luz monocromática, no caso do sol, as sete do arco-íris: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e violeta.
Sendo assim, um objeto ao ser iluminado por luz branca "seleciona" no espectro solar as cores que vemos, e as refletem de forma difusa, sendo assim, vistas por nós.
Se um corpo é visto branco, é porque ele reflete todas as cores do espectro solar.
Se um corpo é visto vermelho, por exemplo, ele absorve todas as outras cores do espectro, refletindo apenas o vermelho.
Se um corpo é "visto" negro, é por que ele absorve todas as cores do espectro solar.
Chama-se filtro de luz a peça, normalmente acrílica, que deixa passar apenas um das cores do espectro solar, ou seja, um filtro vermelho, faz com que a única cor refratada de forma seletiva seja a vermelha.









Curvando a Luz

Curvando a Luz
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terça-feira, 1 de outubro de 2013

ESPELHOS PLANOS

Definição

Espelho plano é qualquer superfície plana, altamente polida, capaz de refletir a luz incidente sobre ela. O espelho plano é o elemento ótico mais simples.


Nessa imagem a água age como um espelho plano
O retrovisor do carro é um espelho plano
                       

Propriedades do Espelho Plano

  • No espelho plano o ângulo de incidência do raio de luz é igual ao ângulo de reflexão
O ângulo de incidência é igual ao de reflexão 
  • A imagem formada é sempre virtual, direita e do mesmo tamanho do objeto
A imagem é direita e do mesmo tamanho do objeto  

Formando a Imagem

Agora vamos ver como é construída uma imagem no espelho plano. Para isso precisamos de um objeto (P) a uma distancia (d) do espelho. Conforme vemos na figura abaixo:


  Construção da imagem no espelho plano


Características da Imagem


  • Uma característica desse tipo de espelho é que objeto e imagem permanecem alinhados, e a uma mesma distância em relação ao espelho, como vemos na figura acima. e em caso de movimento relativo entre o espelho e o objeto, terão a mesma velocidade.  
  •  Outra característica da imagem no espelho plano é a inversão dos lados, ou seja, o que no objeto é direita na imagem é esquerda e vice e versa.

Nessa imagem vemos que a palavra "Física" aparece invertida na imagem 


Associação de Espelhos

Quando unimos dois espelhos, entorno de um objeto, percebemos que se formam mais de duas imagens, como mostra a imagem abaixo. 
Podemos calcular o número de imagens formadas pela seguinte expressão:


Uma associação de espelhos planos formam mais de duas imagens





construção de imagens

Ótica Geométrica
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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

ESPELHOS ESFÉRICOS

Definição

Espelhos esféricos são superfícies esféricas capazes de refletir a luz. se a parte refletora for a interna esse espelho é chamado de espelho côncavo, porém se for a parte externa é chamado de espelho convexo.

Um espelho convexo é usado para vigilância,
pois aumenta o campo de visão
           
Espelhos côncavos são usados para maquiagem,
pois aumentam o tamanho da imagem
A esquerda temos um espelho côncavo e a direita um espelho convexo

Formação da Imagem

A posição e tamanho da imagem dependem dos raios de luz que incidem no espelho. Temos três raios notáveis nos espelhos esféricos.

  • Todo raio que vem paralelo ao eixo de curvatura é refletido passando pelo foco (F), sendo que o sentido contrário também ocorre.
  • Todo raio que incide pelo centro de curvatura(C) é refletido sobre si mesmo.
  • Todo raio que incide pelo vértice(V) é refletido com o mesmo ângulo.



Características das Imagens

As características das imagens dependem da posição do objeto em relação ao espelho.

Espelhos Côncavos

  • Objeto localizado antes do centro de curvatura(C): A imagem é real, está posicionada entre o centro de curvatura(C) e o foco(F), é invertida e seu tamanho é menor que o objeto.
  • Objeto localizado sobre o centro de curvatura(C): A imagem é real, está posicionada sobre o centro de curvatura(C), é invertida e do mesmo tamanho do objeto.
  • Objeto localizado entre o centro de curvatura(C) e o foco(F): A imagem é real e está posicionada antes do centro de curvatura(C), é invertida e maior que o objeto.
  • Objeto localizado sobre o foco(F): Não se forma imagem.
  • Objeto localizado entre o foco(F) e o vértice(V): A imagem é virtual, está posicionada atrás do espelho, é direita e é maior que o objeto.

Espelhos Convexos

Nesse tipo de espelho a imagem sempre será virtual, estará localizada entre o foco(F) e o vértice(V), será direita e menor que o objeto.


     
Objeto antes do Centro de Curvatura(C)
          

Objeto sobre o Centro de Curvatura(C)

Objeto entre o Centro de Curvatura(C)
e o foco(F)

Objeto entre o foco(F) e
o vértice(V)


                  





Simulação



domingo, 29 de setembro de 2013

PRISMAS

Definição

É chamado de prisma o elemento óptico transparente com superfícies lisas e polidas que seja capaz de refratar a luz.

A luz branca é dividida nas sete cores primárias
Vemos que a luz muda de sentido ao atravessar
o prisma
                                    












Funcionamento de um prisma

Quando a luz branca atravessa a face de um prisma sua velocidade é reduzida e como cada cor tem um índice de refração diferente chegam ao outro lado do prisma separadas.

Índice de Refração e Lei de Snell

  • Índice de refração: É a relação da velocidade da luz no vácuo e no meio em que ela incide, por isso é tirada da seguinte relação: n = c/v, onde "c" é a velocidade da luz no vácuo, e "v" é  a velocidade da luz no meio em que ela incide.
  • Lei de Snell: Ela diz que não existe refração total, uma parte da luz é refletida, e ela diz também que o produto do índice de refração do primeiro meio com o seno do ângulo de incidência é igual ao produto do índice de refração do segundo meio pelo seno do ângulo de refração, sendo assim temos a seguinte fórmula: n1 . sen i = n2 . sen r

Decomposição da luz branca

DIOPTROS PLANOS



Definição

Dioptro plano é um um elemento óptico formado por duas superfícies de diferentes índices de refração.

Esse copo d'água funciona como um dioptro plano
                                           

Formação da imagem

Quando observamos objetos através de dioptros temos uma ilusão de que eles estão mais perto da superfície do que estão realmente.


A imagem mostra a ilusão gerada pelo dioptro, devido a diferença nos índices de refração



Equação para dioptros


 Para calcular a altura real e ou a virtual pode-se usar a seguinte relação:

 
Onde:
- H é a altura real do objeto.
- h é a altura virtual do objeto.
- n2 é o índice de refração onde está o objeto.
- n1 é o índice de refração onde está o observador.  

   Exercícios

sábado, 28 de setembro de 2013

ÓPTICA DA VISÃO

Funcionamento do Globo Ocular

Os olhos são órgãos fotossensíveis, sendo capazes de transformar esse estímulos em impulsos nervosos. 


Esse diagrama mostra como a imagem é formada no globo ocular.

Problemas de Visão

Os problemas de visão que caem no vestibular são Hipermetropia e Miopia.
  • Hipermetropia consiste na dificuldade de enxergar de perto.
Olhos com hipermetropia são mais curtos que o normal.
  • Miopia é a dificuldade de enxergar de longe.
Olhos com miopia são mais alongados que o normal.